Professor do IFSul Sapiranga participa do programa internacional Caminhos Amefricanos 2025 no Peru
Iniciativa internacional reúne 50 professores em Lima para promover intercâmbio acadêmico e o fortalecimento da educação antirracista.
O professor Guilherme da Silva Xavier, coordenador de Tecnologia da Informação e também do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI) do câmpus Sapiranga, representou o IFSul no programa Caminhos Amefricanos 2025. A iniciativa promove intercâmbios acadêmicos e culturais voltados a professores e estudantes negros, pardos e quilombolas, com foco na troca de conhecimentos e no combate ao racismo.
Sobre o programa
O Caminhos Amefricanos é desenvolvido em parceria pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) do Brasil e pela Universidade Nacional Maior de São Marcos, em Lima, Peru.
Em 2025, foram selecionados 50 professores de diferentes instituições brasileiras, que tiveram a oportunidade de vivenciar experiências de 15 dias em instituições de ensino e em locais históricos de Lima e de outras regiões do país andino.
Objetivos da iniciativa
O programa busca:
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Fomentar a troca de experiências e políticas públicas sobre o combate ao racismo.
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Promover a socialização de conhecimentos e a produção científica sobre a História e a Cultura Africana e da Diáspora Africana.
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Fortalecer a educação das relações étnico-raciais e a formação de educadores, ampliando redes de cooperação acadêmica e institucional.
Representatividade do IFSul
Selecionado por edital da CAPES, Guilherme Xavier recebeu bolsa que custeou despesas de passagem, hospedagem e alimentação, o que garantiu sua participação plena no programa.
Além de sua atuação como coordenador de TI, Guilherme é responsável pelo NEABI do câmpus Sapiranga, espaço de referência no debate sobre identidade, diversidade e combate ao racismo. Sua participação no intercâmbio propiciou trocar experiências com colegas de diferentes áreas e nacionalidades, além de conhecer projetos educacionais e espaços de memória histórica relacionados à luta contra o racismo e à valorização da cultura afrodescendente, fortalecendo ainda mais o compromisso do núcleo e da instituição com a promoção da equidade racial e da valorização das culturas afro-brasileira e indígena.
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